Seria injusto achar que em um mundo com milhões de pessoas e infinitos possíveis destinos algo não nos surpreendesse. Não importa por quanto tempo nosso coração insista em uma mesma batida, mais cedo ou mais tarde o ritmo muda. Ele não vive totalmente ao seu modo, por mais difícil que possa ser as vezes insistimos que podemos contrária-lo; quanta inocência a nossa. Mas é lindo de ver, imaginar borboletas dentro do estômago, pirar de nervosismo e ainda achar tempo pra medo! Alias, de onde tiramos tantos sentimentos? Eu não sei. Só sei que se for preciso invento algo que descreva. Engraçado pensar que o coração é a razão da nossa existência, e as vezes queremos entrega-lo a outra pessoa. Mais uma vez; quanta inocência.
Eu não sei muito bem do que isso se trata, se é sobre o destino, sobre escolhas, coração ou - pode perceber que nem citei isso mas com certeza você pensou - sobre o amor. Talvez porque chega uma hora em nossas vidas e tudo começa a mudar, sentimentos, pessoas, lugares e você já não é a mesma de antes, então todos esses assuntos que nos deixam pra lá, ou pra cá, passam a nos perturbar e fazer com que sempre esperemos algo novo amanhã. Hoje, fiz as minhas escolhas, várias delas e digo com peito cheio que os resultados te deixaram aonde você merece estar!
Tudo é como uma praia, cada dia como uma onda. Ou aprendemos a nadar e as acompanhamos ou morreremos em partes afogados e sufocados.
E essas mudanças? Apenas tente acompanha-las. Não prenda seu coração. Deixe-o livre.