‘ Foi coisa de adolescente que amadureceu com o tempo’, foi o que minha mãe disse ao se lembrar de como tinha sido, de como ela e meu pai haviam chegado até o que são hoje.

Então parei de me preocupar.
Passei a rever as minha atitudes, a maioria delas por achar que qualquer consequência seria o fim do mundo, quando na verdade, seriam só consequências. De um jeito ou de outro não estava livre delas, aceitei que minhas escolhas poderiam dar errado, como tinham as mesmas chances de dar certo. Dali pra frente mantive a mente aberta, e estava disposta a tudo. Se mudasse a minha vida – como mudou a da minha mãe – eu ficaria feliz, se não mudasse, ficaria mais feliz ainda por ter tentado. Aí descobri que esse momento é tudo com o que eu devo me preocupar.